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    Home » Metaverso além do hype: aplicações reais que já estão funcionando
    HORIZONTES

    Metaverso além do hype: aplicações reais que já estão funcionando

    Luciana SebastianaBy Luciana SebastianaJune 10, 2025Updated:November 26, 2025No Comments17 Mins Read
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    Nos últimos anos, a palavra “Metaverso” invadiu conversas corporativas, artigos tecnológicos e até mesmo o noticiário cotidiano. Muitos associam o conceito apenas a óculos de realidade virtual caros ou a promessas futuristas que parecem distantes da nossa realidade atual.

    No entanto, enquanto o mercado discute o potencial dessa tecnologia, diversas empresas e setores já estão colhendo resultados concretos de aplicações práticas em ambientes virtuais imersivos. O Metaverso não é apenas uma ideia abstrata do futuro — ele já está entre nós, transformando a maneira como trabalhamos, aprendemos, fazemos negócios e até mesmo cuidamos da nossa saúde.

    A verdade é que muitas das aplicações mais interessantes do Metaverso acontecem longe dos holofotes das grandes corporações de tecnologia. Pequenas e médias empresas encontraram formas criativas de usar mundos virtuais para resolver problemas reais, desde treinamentos industriais complexos até experiências de varejo que aumentam conversões de vendas. Este artigo vai explorar casos práticos e funcionais que demonstram como essa tecnologia já está gerando valor tangível, sem o exagero publicitário que dominou a narrativa nos últimos anos.

    Sumário do artigo

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    • Treinamento corporativo em realidade virtual está economizando milhões
    • Saúde e medicina encontraram no Metaverso um aliado poderoso
    • Arquitetura e design de produtos revolucionados por visualizações imersivas
    • Educação imersiva transformando a experiência de aprendizado
    • Varejo virtual está mudando a experiência de compra online
    • Colaboração remota ganha nova dimensão em escritórios virtuais
    • Eventos e conferências virtuais expandindo alcance e reduzindo barreiras
    • Desafios reais que ainda precisam ser superados
    • O futuro está sendo construído agora, longe dos holofotes
    • Implementação prática: por onde começar
    • Considerações finais sobre um presente que parece futuro
    • Perguntas Frequentes sobre Aplicações Práticas do Metaverso

    Treinamento corporativo em realidade virtual está economizando milhões

    Uma das aplicações mais consolidadas do Metaverso acontece no campo do treinamento corporativo. Empresas como Walmart, Boeing e Verizon já investiram pesadamente em plataformas de realidade virtual para capacitar seus funcionários, e os resultados impressionam.

    A Walmart, por exemplo, implementou treinamentos em VR para mais de 17 mil funcionários nos Estados Unidos, abordando desde atendimento ao cliente até situações de Black Friday, quando as lojas ficam lotadas e o estresse dos colaboradores aumenta exponentially.

    O diferencial dessas experiências de realidade virtual corporativa está na capacidade de simular situações de alto risco ou alto custo sem consequências reais. Imagine treinar um operador de guindaste sem precisar parar a produção de uma fábrica, ou ensinar técnicas de combate a incêndio sem gastar recursos com materiais inflamáveis e equipamentos de segurança. Essas simulações no Metaverso permitem que os trabalhadores cometam erros, aprendam com eles e repitam o processo quantas vezes forem necessárias, tudo em um ambiente controlado e seguro.

    Estudos realizados pela PwC revelaram que funcionários treinados em ambientes de realidade virtual completam treinamentos quatro vezes mais rápido que em salas de aula tradicionais e se sentem 275% mais confiantes para aplicar o conhecimento adquirido. Além disso, esses profissionais demonstram 3,75 vezes mais conexão emocional com o conteúdo aprendido.

    Esses números não são triviais — eles representam economia real de tempo, dinheiro e aumento genuíno de produtividade. As empresas que adotaram essa tecnologia relatam redução significativa de acidentes de trabalho e melhoria nos indicadores de desempenho.

    Saúde e medicina encontraram no Metaverso um aliado poderoso

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    O setor de saúde talvez seja um dos mais beneficiados pelas aplicações práticas de mundos virtuais imersivos. Cirurgiões em todo o mundo já utilizam plataformas de realidade virtual para planejar procedimentos complexos, visualizando órgãos em três dimensões antes de entrar na sala de cirurgia.

    Hospitais como o Johns Hopkins nos Estados Unidos realizam cirurgias assistidas por realidade aumentada, onde médicos podem visualizar informações críticas do paciente projetadas diretamente no campo de visão, sem precisar desviar os olhos da área operatória.

    Mas as aplicações do Metaverso na medicina vão muito além das salas de cirurgia. Programas de terapia para fobias, transtorno de estresse pós-traumático e ansiedade social já utilizam ambientes virtuais controlados para expor pacientes gradualmente a situações que causam desconforto. A exposição gradual em realidade virtual permite que terapeutas ajustem o nível de intensidade da experiência em tempo real, proporcionando um ambiente seguro para o paciente enfrentar seus medos. Clínicas especializadas reportam taxas de sucesso significativamente maiores comparadas a terapias tradicionais.

    Outro uso fascinante acontece na reabilitação física. Pacientes em recuperação de AVC ou lesões neurológicas participam de jogos e exercícios em realidade virtual que tornam a fisioterapia mais engajante e mensurável. Esses sistemas rastreiam movimentos com precisão milimétrica, permitindo que fisioterapeutas monitorem o progresso com dados objetivos. Hospitais que implementaram esses programas observaram aumento na adesão dos pacientes aos tratamentos, simplesmente porque as sessões se tornaram menos monótonas e mais motivadoras. O Metaverso, nesse contexto, funciona como uma ferramenta que humaniza e torna mais eficaz um processo que tradicionalmente é visto como tedioso e doloroso.

    Arquitetura e design de produtos revolucionados por visualizações imersivas

    Arquitetos e designers de produtos descobriram que o Metaverso oferece uma maneira radicalmente melhor de apresentar projetos aos clientes. Empresas de arquitetura agora permitem que compradores de imóveis “caminhem” por apartamentos ainda não construídos, experimentem diferentes acabamentos e até mesmo vejam como a luz natural incide nos ambientes em diferentes horários do dia. Essa capacidade de visualização imersiva reduziu significativamente o número de alterações solicitadas após o início da construção, economizando tempo e recursos para construtoras e incorporadoras.

    A indústria automotiva também adotou essas tecnologias de forma extensiva. Fabricantes como Ford e Audi utilizam ambientes virtuais colaborativos onde engenheiros de diferentes países podem se reunir para avaliar protótipos em tamanho real, fazer alterações em tempo real e testar diferentes configurações sem precisar construir modelos físicos caros. Um único protótipo físico de um veículo pode custar centenas de milhares de dólares, enquanto iterações virtuais custam uma fração disso e podem ser modificadas instantaneamente.

    Designers de moda também embarcaram nessa onda, criando showrooms virtuais onde compradores de grandes redes varejistas podem visualizar coleções inteiras em 3D, ajustar cores, tecidos e detalhes sem que uma única peça física seja produzida. Essa abordagem não apenas reduz custos, mas também diminui drasticamente o desperdício da indústria têxtil, um dos setores mais poluentes do planeta. O Metaverso possibilita um processo criativo mais ágil, colaborativo e sustentável, provando que inovação tecnológica pode andar lado a lado com responsabilidade ambiental.

    Educação imersiva transformando a experiência de aprendizado

    Universidades e instituições de ensino em todo o mundo já experimentam com salas de aula virtuais que vão muito além das videochamadas tradicionais. Plataformas educacionais no Metaverso permitem que estudantes de medicina examinem corpos humanos em 3D, explorando cada camada de tecido, cada órgão e sistema com um nível de detalhe impossível em cadáveres reais ou livros didáticos. Estudantes de história podem literalmente caminhar por Roma antiga, visitando construções em sua forma original e vivenciando contextos históricos de maneira visceral.

    Escolas técnicas e profissionalizantes encontraram no Metaverso uma solução para o eterno problema de equipamentos caros e limitados. Um curso de mecânica automotiva pode oferecer a cada aluno um motor virtual completo para desmontar e remontar quantas vezes forem necessárias, sem preocupações com peças quebradas ou custos de reposição. Laboratórios de química virtuais permitem experimentos perigosos sem riscos reais, enquanto estudantes desenvolvem habilidades práticas e compreendem conceitos abstratos através da experimentação direta.

    Instituições relatam aumento no engajamento dos alunos e melhoria na retenção de conhecimento quando utilizam experiências imersivas. A razão é simples: aprender fazendo é muito mais eficaz que aprender apenas ouvindo ou lendo. O Metaverso democratiza o acesso a experiências práticas que antes eram privilégio de poucos, seja por limitações geográficas, financeiras ou de infraestrutura. Uma escola rural no interior pode oferecer aos seus alunos as mesmas experiências de laboratório disponíveis nas melhores universidades metropolitanas.

    Varejo virtual está mudando a experiência de compra online

    Enquanto o comércio eletrônico tradicional enfrenta desafios como altas taxas de devolução e dificuldade dos consumidores em avaliar produtos apenas por fotos, algumas marcas encontraram no Metaverso uma ponte entre o online e o físico. Lojas virtuais imersivas permitem que clientes experimentem produtos de maneiras impossíveis no mundo real — você pode ver como aquele sofá fica na sua sala antes de comprar, testar diferentes cores de tinta nas paredes do seu quarto ou visualizar como um relógio fica no seu pulso.

    Marcas de luxo como Gucci e Balenciaga criaram boutiques virtuais onde consumidores podem explorar coleções, interagir com produtos em 3D e até mesmo comprar itens digitais exclusivos. Embora muitos vejam os produtos digitais com ceticismo, o mercado de moda virtual já movimenta milhões de dólares, com consumidores comprando roupas e acessórios para seus avatares usarem em jogos, redes sociais e plataformas virtuais. Essa pode parecer uma tendência superficial, mas reflete uma mudança genuína em como as pessoas expressam identidade e status em ambientes digitais.

    Varejistas de móveis e decoração reportam redução de até 40% nas devoluções quando oferecem experiências de visualização em realidade aumentada. Clientes que conseguem “ver” os produtos em seus próprios ambientes antes de comprar fazem escolhas mais informadas e ficam mais satisfeitos com suas aquisições. O Metaverso, nesse contexto, não substitui completamente a experiência física de compra, mas elimina muitas das fricções que tornam o comércio eletrônico frustrante para determinadas categorias de produtos.

    Colaboração remota ganha nova dimensão em escritórios virtuais

    A pandemia acelerou a adoção do trabalho remoto, mas as ferramentas tradicionais de videoconferência mostram limitações claras quando se trata de colaboração criativa e construção de cultura organizacional. Empresas inovadoras estão experimentando com escritórios virtuais no Metaverso, onde funcionários podem se encontrar como avatares, interagir de forma mais natural e até mesmo sentir uma sensação de presença compartilhada que videochamadas simplesmente não conseguem proporcionar.

    Plataformas como Spatial e Gather permitem que equipes criem espaços de trabalho personalizados onde é possível ter conversas paralelas, aproximar-se de colegas para discussões privadas e afastar-se quando precisa de concentração — comportamentos naturais em escritórios físicos que são impossíveis em chamadas de vídeo tradicionais. Empresas de design e arquitetura utilizam esses ambientes para sessões de brainstorming, onde todos os participantes podem manipular modelos 3D simultaneamente, apontando, modificando e colaborando de maneiras que seriam impossíveis através de compartilhamento de tela.

    Estudos preliminares sugerem que reuniões em ambientes virtuais imersivos resultam em maior participação de membros introvertidos da equipe e reduzem a dominância de vozes individuais que frequentemente monopolizam videochamadas. A sensação de presença espacial — poder “sentir” onde os colegas estão no ambiente virtual — cria dinâmicas de grupo mais naturais e equilibradas. Embora essa tecnologia ainda esteja em estágios iniciais de adoção, as empresas que a utilizam relatam maior satisfação dos funcionários com interações remotas e melhor integração de novos colaboradores contratados à distância.

    Eventos e conferências virtuais expandindo alcance e reduzindo barreiras

    A indústria de eventos descobriu que o Metaverso oferece possibilidades que vão muito além de simplesmente transmitir palestras online. Conferências virtuais imersivas permitem que participantes explorem estandes de expositores em 3D, façam networking em lounges virtuais e assistam apresentações em auditórios que podem acomodar milhares de pessoas sem as limitações físicas de espaço. Empresas organizadoras de feiras comerciais criaram ambientes virtuais onde expositores apresentam produtos, demonstram funcionalidades e coletam leads qualificados, tudo sem os custos astronômicos de montagem de estandes físicos e logística de transporte.

    Festivais de música e apresentações artísticas também migraram parcialmente para mundos virtuais. O rapper Travis Scott realizou um concerto dentro do jogo Fortnite que atraiu mais de 12 milhões de participantes simultâneos — um número impossível de alcançar em qualquer estádio físico. Embora a experiência virtual não substitua completamente a energia de um show ao vivo, ela democratiza o acesso a eventos que de outra forma estariam disponíveis apenas para quem pode arcar com ingressos caros e viagens.

    Museus e galerias de arte criaram exposições virtuais que atraem visitantes de todo o mundo, oferecendo recursos impossíveis no mundo físico, como áudio-descrições detalhadas acionadas por proximidade, capacidade de ampliar obras para examinar pinceladas individuais e até mesmo reconstruções históricas de como determinadas obras foram criadas. O Metaverso expande o alcance cultural dessas instituições sem diminuir o valor das visitas presenciais — pelo contrário, muitos visitantes virtuais relatam que a experiência digital despertou o desejo de conhecer as obras físicas pessoalmente.

    Desafios reais que ainda precisam ser superados

    Apesar dos casos de sucesso apresentados, seria desonesto ignorar que o Metaverso ainda enfrenta obstáculos significativos para adoção massiva. O custo de equipamentos de qualidade continua sendo uma barreira — headsets de realidade virtual capazes de proporcionar experiências realmente imersivas custam entre mil e três mil reais, um investimento proibitivo para muitas pessoas e pequenas empresas. Embora existam opções mais acessíveis, a experiência geralmente é comprometida, com menor qualidade visual e maior propensão a causar desconforto físico.

    A questão do enjoo causado por realidade virtual, conhecido tecnicamente como cinetose virtual, afeta uma parcela significativa dos usuários. Algumas pessoas simplesmente não conseguem usar headsets por mais de alguns minutos sem sentir náusea, limitando a utilidade prática da tecnologia para esses indivíduos. Fabricantes trabalham continuamente para melhorar taxas de atualização, reduzir latência e desenvolver técnicas que minimizem esse problema, mas ainda não existe uma solução definitiva que funcione para todos.

    Questões de privacidade e segurança de dados também preocupam especialistas. Plataformas de Metaverso coletam quantidades impressionantes de informações sobre comportamento, movimentos oculares, padrões de fala e interações sociais dos usuários. Essas informações são extremamente valiosas para empresas, mas também representam riscos significativos se mal utilizadas ou se vazadas. A ausência de regulamentações claras sobre como esses dados podem ser coletados, armazenados e utilizados cria um território nebuloso que preocupa defensores de direitos digitais.

    A fragmentação do ecossistema também representa um desafio. Diferentes plataformas utilizam tecnologias incompatíveis, impedindo que usuários transitem facilmente entre mundos virtuais ou levem seus avatares e ativos digitais de um ambiente para outro. Essa falta de interoperabilidade lembra os primeiros dias da internet, quando diferentes serviços não se comunicavam entre si. A indústria precisa desenvolver padrões abertos que permitam maior integração entre plataformas, caso contrário o Metaverso permanecerá fragmentado em “ilhas” isoladas.

    O futuro está sendo construído agora, longe dos holofotes

    Enquanto manchetes sensacionalistas celebram ou condenam o Metaverso baseadas em promessas grandiosas ou falhas espetaculares de grandes empresas, o verdadeiro progresso acontece discretamente. Engenheiros desenvolvem tecnologias de rastreamento mais precisas, designers criam interfaces mais intuitivas e empresas de todos os tamanhos experimentam com aplicações práticas que resolvem problemas reais. A evolução dessa tecnologia não seguirá uma linha reta de crescimento exponencial — haverá avanços, retrocessos, falências de empresas e pivôs estratégicos.

    O que diferencia o momento atual de ciclos anteriores de hype tecnológico é a existência de aplicações funcionais gerando valor mensurável. Empresas não estão apenas especulando sobre possibilidades futuras; elas estão economizando dinheiro, aumentando eficiência e criando novas fontes de receita hoje. Essa base sólida de casos de uso práticos garante que, mesmo que o entusiasmo público diminua, o desenvolvimento tecnológico continuará, impulsionado por necessidades reais de mercado.

    A democratização da tecnologia também avança silenciosamente. Ferramentas de criação de conteúdo para mundos virtuais tornam-se mais acessíveis, permitindo que criadores individuais e pequenas empresas desenvolvam experiências imersivas sem necessidade de grandes equipes de engenharia. Plataformas de desenvolvimento com interfaces de arrastar e soltar reduzem a barreira técnica, enquanto marketplaces de ativos digitais permitem que criadores monetizem seu trabalho diretamente. Esse ecossistema crescente de ferramentas e criadores sugere que o Metaverso evoluirá de forma mais orgânica e distribuída do que centralmente planejada por grandes corporações.

    Implementação prática: por onde começar

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    Para empresas interessadas em explorar aplicações práticas do Metaverso, o caminho mais sensato é começar pequeno e focado. Identifique um problema específico que sua organização enfrenta e avalie se uma solução imersiva poderia resolvê-lo melhor que alternativas tradicionais.

    Se você opera uma fábrica com procedimentos complexos de segurança, um módulo de treinamento em realidade virtual pode ser um excelente ponto de partida. Se você vende produtos que clientes precisam visualizar em contexto, considere desenvolver uma ferramenta de realidade aumentada que permita essa visualização.

    Projetos-piloto permitem testar a tecnologia com investimento limitado antes de compromissos maiores. Muitas plataformas oferecem períodos de teste ou modelos de precificação escaláveis que permitem começar com poucos usuários e expandir conforme os resultados aparecem.

    Busque parceiros tecnológicos com experiência comprovada em sua indústria específica — desenvolvedores que já implementaram soluções similares para outras empresas trarão conhecimento valioso sobre armadilhas comuns e melhores práticas.

    Não subestime a importância do treinamento e adaptação cultural. Funcionários podem resistir a novas tecnologias, especialmente se perceberem como complicadas ou desnecessárias. Comunique claramente os benefícios práticos, envolva usuários finais no processo de desenvolvimento e coleta feedback constantemente.

    As implementações mais bem-sucedidas de tecnologias imersivas são aquelas onde os usuários se tornam defensores entusiastas, não vítimas de imposições de cima para baixo. Construa entusiasmo demonstrando resultados tangíveis e deixando as pessoas experimentarem a tecnologia por si mesmas.

    Considerações finais sobre um presente que parece futuro

    O Metaverso já saiu do território da ficção científica e estabeleceu residência firme na realidade cotidiana de diversos setores. Embora ainda existam desafios significativos e a tecnologia continue evoluindo rapidamente, as aplicações práticas apresentadas neste artigo demonstram que não precisamos esperar décadas para colher benefícios de ambientes virtuais imersivos. Empresas que exploram essas ferramentas de forma estratégica e focada já obtêm vantagens competitivas reais, enquanto aquelas que aguardam o momento perfeito arriscam ficar para trás.

    A narrativa dominante sobre o Metaverso oscila entre entusiasmo exagerado e ceticismo absoluto, mas a realidade está no meio-termo. Essa tecnologia não substituirá completamente interações físicas nem resolverá todos os problemas da humanidade, mas oferece ferramentas poderosas para melhorar processos existentes, criar experiências antes impossíveis e conectar pessoas de maneiras novas e significativas. O valor real emerge quando aplicamos essas tecnologias para resolver problemas específicos, não quando tentamos forçá-las em contextos onde soluções tradicionais funcionam perfeitamente bem.

    À medida que hardware se torna mais acessível, software mais intuitivo e casos de uso mais estabelecidos, a adoção do Metaverso deve acelerar organicamente. Não através de campanhas de marketing bilionárias ou promessas utópicas, mas pelo reconhecimento gradual de que essas ferramentas simplesmente funcionam melhor que alternativas para determinadas aplicações. O futuro não será construído por visionários isolados em laboratórios de tecnologia, mas por milhares de organizações e indivíduos encontrando formas criativas e práticas de usar mundos virtuais para melhorar o mundo real.

    E você, já teve alguma experiência com aplicações práticas do Metaverso? Sua empresa está explorando essas tecnologias de alguma forma? Quais aplicações você acredita que têm maior potencial para transformar seu setor? Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários — adoraria conhecer diferentes perspectivas sobre como essa tecnologia está impactando diferentes áreas!

    Perguntas Frequentes sobre Aplicações Práticas do Metaverso

    Preciso de equipamentos caros para começar a usar o Metaverso?

    Não necessariamente. Embora headsets de alta qualidade proporcionem experiências mais imersivas, muitas aplicações funcionam bem em dispositivos mais acessíveis ou até mesmo em smartphones. Algumas plataformas oferecem versões que funcionam diretamente no navegador, sem necessidade de hardware especializado. O ideal é avaliar suas necessidades específicas antes de investir em equipamentos.

    Aplicações do Metaverso são seguras para uso corporativo?

    A segurança varia conforme a plataforma escolhida. Soluções corporativas estabelecidas geralmente oferecem recursos robustos de segurança, criptografia de dados e conformidade com regulamentações como GDPR e LGPD. É fundamental escolher fornecedores confiáveis, revisar políticas de privacidade cuidadosamente e implementar suas próprias camadas de segurança quando necessário.

    Quanto tempo leva para implementar uma solução de Metaverso em uma empresa?

    O prazo varia drasticamente dependendo da complexidade do projeto. Implementações simples, como showrooms virtuais básicos, podem estar funcionais em semanas. Projetos complexos de treinamento industrial ou ambientes colaborativos customizados podem levar meses. Começar com projetos-piloto de escopo reduzido permite validar conceitos rapidamente antes de investimentos maiores.

    Funcionários mais velhos conseguem se adaptar a tecnologias de realidade virtual?

    Sim, embora possa haver curva de aprendizado inicial. Estudos mostram que com treinamento adequado e interfaces bem projetadas, pessoas de todas as idades podem utilizar essas tecnologias efetivamente. A chave está em introduzir a tecnologia gradualmente, oferecer suporte adequado e comunicar claramente os benefícios práticos.

    O Metaverso pode realmente substituir interações presenciais?

    Não completamente, nem esse deveria ser o objetivo. O Metaverso funciona melhor como complemento às interações físicas, não como substituto total. Existem situações onde a presença física é insubstituível, mas também existem contextos onde experiências virtuais oferecem vantagens práticas significativas em termos de custo, conveniência e alcance.

    Quais setores têm mais a ganhar com aplicações do Metaverso?

    Setores que envolvem treinamento complexo, visualização de produtos, colaboração criativa e experiências educacionais tendem a beneficiar-se mais imediatamente. Indústrias como manufatura, saúde, educação, arquitetura, varejo e entretenimento já demonstram casos de uso comprovados. Porém, praticamente qualquer setor pode encontrar aplicações valiosas com criatividade e planejamento adequado.

    A tecnologia de Metaverso está madura o suficiente para investimentos significativos?

    Para aplicações específicas e bem definidas, sim. A tecnologia já está suficientemente desenvolvida para gerar retorno sobre investimento em diversos casos de uso. No entanto, é prudente manter expectativas realistas, começar com projetos focados e estar preparado para ajustar estratégias conforme a tecnologia continua evoluindo. O momento é adequado para exploração estratégica, não para apostas às cegas.

    Luciana Sebastiana
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